terça-feira, abril 18, 2006

Tanta, tanta coisa...

Tanta, tanta coisa que se experimenta, que se sente sem alguma vez pensarmos que podemos passar por elas.
Momentos de euforia, de consumo constante dos outros, de entrega, de troca. Momentos de isolamento, de não conseguir olhar nos olhos, de não conseguir ou de não querer ter prazer com os outros.
Tantas coisas erradas te digo, tantas coisas más te faço sentir sem ser essa a intenção, mas precisamente o contrário. Mas erro, faço as coisas e digo-as da maneira mais errada, achando que me conheces, que consegues estar na minha pele, porque foi gerada por ti.
Gosto tanto de ti. És tão importante na minha vida. Preciso tanto daqueles abraços que me dás com tanto amor, que me deixam inquieto, indefeso e com aquele nó na garganta, que se deixo durar esses abraços mais um segundo, esse nó desfaz-se, e terás à tua frente a pessoa mais indefesa, mais sequiosa do teu amor, da tua presença.
Talvez por isso os teus abraços me causem estes sintomas, porque quero que vejas em mim um homem que sozinho consegue lutar pela vida, que consegue desenvencilhar-se, que luta pela vida para te descansar e mostrar que consegue.
Mas contigo, serei a eterna criança indefesa, que precisa da tua protecção, mesmo que não te queira mostrar isso.

Amo-te tanto, mãe!