ERREI
O que se faz quando se erra?
Justificamos os nossos erros, para que consigam entrar na nossa carne e assim compreenderem-nos?
E se essas justificações, plausíveis para nós que erramos, não o são para os atingidos?
Pedimos desculpa?
E se não acreditam na nossa tristeza, que nos auto-penalizámos pelo erro que cometemos?
E se sofremos por termos errado, mas podem-nos meter em causa e à veracidade desse sofrimento e auto-penalização?
Choramos? Rimos? Gritamos ao Mundo que errámos e que nos arrependemos profundamente?
Justificamos os nossos erros, para que consigam entrar na nossa carne e assim compreenderem-nos?
E se essas justificações, plausíveis para nós que erramos, não o são para os atingidos?
Pedimos desculpa?
E se não acreditam na nossa tristeza, que nos auto-penalizámos pelo erro que cometemos?
E se sofremos por termos errado, mas podem-nos meter em causa e à veracidade desse sofrimento e auto-penalização?
Choramos? Rimos? Gritamos ao Mundo que errámos e que nos arrependemos profundamente?
E quando isso ainda não é suficiente?
E mesmo depois de mostrarmos que somos bons e maus, que somos humanos, que cometemos erros?
Matamo-nos?
Não! Esperamos.
Dias melhores virão...
E mesmo depois de mostrarmos que somos bons e maus, que somos humanos, que cometemos erros?
Matamo-nos?
Não! Esperamos.
Dias melhores virão...
1 Comments:
Não quero parecer presunçoso, mas resolvi acrescentar este comentário.
Há vários graus de erro, consoante a sua gravidade e implicação:
1 - o erro em que nos prejudicamos a nós próprios;
2 - o erro em que prejudicamos outrém;
3 - a conjugação dos anteriores.
Os mais visíveis, e aqueles que devemos trabalhar mais para não os repetir e aprender com eles, são os de graus 2 e 3. Os de grau 1 poderão resultar no benefício dos outros, e isso não é necessariamente mau.
O suicídio, esse sim, é de grau 3, e é o maior erro de todos. Melhores dias virão, de certeza.
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