sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Por Paris - Parte I
A Via Triunfal
Estendendo-se em cerca de 7km, desde o Louvre à (ao) Arca (arco) de La Défense (ver foto La Grande Arche), a via triunfal tem a maior perspectiva de Paris. É também um símbolo, já que evoca a si mesma quatro séculos de história através dos monumentos: a pirâmide do Louvre, o Arco do Carrossel e o Arco do Triunfo, La Concorde, l’Arche de La Défense. Esboçada no século XVII e prolongada no século XX, a perpespectiva vai prosseguir-se visto que um projecto em curso propõe o reordenamento do eixo histórico entre a arca e o Sena. Triunfal, a Via projecta a irradiação de Paris.
Do Grand Cours (Grande Curso) aos Champs-Élysées (Campos Elísios) (ver fotos Les Champs-Élysées I e III)
Aberta por Le Nôtre em 1670 para prolongar a perspectiva real do jardim das Tuileries (onde fabricavam telhas), a avenida dos Champs-Élysées chamava-se o Grand Cours e terminava no rond-point (ponto redondo, género rotunda) (ver fotos Le rond-point depuis l’Artcurial e L’Artcurial). Batizada, em 1709, por “Champs-Élysées”, aludindo ao lugar de estadia dos heróis da mitologia grega, a alameda plantada de ulmeiros foi prolongada em 1724 pelo director dos jardins reais, o duque de Antin, até à colina de Étoile (Estrela) (ver foto L’Arc de Triomphe depuis Les Champs-Élysées). O seu sucessor, o Marquês de Marigny, prolongou-a até à ponte de Neuilly – pelas actuais avenidas da Grande Armada a Paris (ver foto La Grande Arche de La Défense depuis l’Arc de Triomphe) e Charles-de-Gaulle a Neuilly – por razões de circulação, mas também por gosto estético e vontade de prestígio. Foi o que motivou, ainda no século XX, o ordenamento de La Défense (ver foto La Défense). No fim do século XVIII, a futura grande avenida não é ainda mais do que um passeio isolado, onde não existem mais do que algumas construções, e sobretudo lugar de pastagem para as vacas que incomodam os Parisienses que por lá passeiam.
A grande transformação da avenida dá-se a meio do século XIX, sob o Segundo Império. Numerosos hotéis de luxo são construídos. Os arquitectos Hittorf e depois Alphand instalam ao longo da avenida fontes, passeios e 3000 bocas de gás.
Estendendo-se em cerca de 7km, desde o Louvre à (ao) Arca (arco) de La Défense (ver foto La Grande Arche), a via triunfal tem a maior perspectiva de Paris. É também um símbolo, já que evoca a si mesma quatro séculos de história através dos monumentos: a pirâmide do Louvre, o Arco do Carrossel e o Arco do Triunfo, La Concorde, l’Arche de La Défense. Esboçada no século XVII e prolongada no século XX, a perpespectiva vai prosseguir-se visto que um projecto em curso propõe o reordenamento do eixo histórico entre a arca e o Sena. Triunfal, a Via projecta a irradiação de Paris.
Do Grand Cours (Grande Curso) aos Champs-Élysées (Campos Elísios) (ver fotos Les Champs-Élysées I e III)
Aberta por Le Nôtre em 1670 para prolongar a perspectiva real do jardim das Tuileries (onde fabricavam telhas), a avenida dos Champs-Élysées chamava-se o Grand Cours e terminava no rond-point (ponto redondo, género rotunda) (ver fotos Le rond-point depuis l’Artcurial e L’Artcurial). Batizada, em 1709, por “Champs-Élysées”, aludindo ao lugar de estadia dos heróis da mitologia grega, a alameda plantada de ulmeiros foi prolongada em 1724 pelo director dos jardins reais, o duque de Antin, até à colina de Étoile (Estrela) (ver foto L’Arc de Triomphe depuis Les Champs-Élysées). O seu sucessor, o Marquês de Marigny, prolongou-a até à ponte de Neuilly – pelas actuais avenidas da Grande Armada a Paris (ver foto La Grande Arche de La Défense depuis l’Arc de Triomphe) e Charles-de-Gaulle a Neuilly – por razões de circulação, mas também por gosto estético e vontade de prestígio. Foi o que motivou, ainda no século XX, o ordenamento de La Défense (ver foto La Défense). No fim do século XVIII, a futura grande avenida não é ainda mais do que um passeio isolado, onde não existem mais do que algumas construções, e sobretudo lugar de pastagem para as vacas que incomodam os Parisienses que por lá passeiam.
A grande transformação da avenida dá-se a meio do século XIX, sob o Segundo Império. Numerosos hotéis de luxo são construídos. Os arquitectos Hittorf e depois Alphand instalam ao longo da avenida fontes, passeios e 3000 bocas de gás.