quinta-feira, março 31, 2005

Gondor I

Gondor I (2005)

Pedro Alby

Gondor II

Gondor II (2005)

Pedro Alby

Muda de Vida

Entrada (1917)

Amadeo de Souza-Cardoso

Muda de vida se tu não vives satisfeito

Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar

Muda de vida, não deves viver contrafeito

Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir, eu nunca te vi

E a cantar, eu nunca te ouvi

Será de ti ou pensas que tens...

Que ser assim?...

Muda de vida se tu não vives satisfeito

Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar

Muda de vida, não deves viver contrafeito

Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir, eu nunca te vi

E a cantar, eu nunca te ouvi

Será de ti ou pensas que tens...

Que ser assim?...

Olha que a vida não, não é nem deve ser

Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito

Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar

Muda de vida, não deves viver contrafeito

Muda de vida, se há vida em ti a latejar

António Variações

segunda-feira, março 07, 2005

Tá Quase

O comboio parte...
Ao longe aquela terra que julgo bem conhecer
Ao longe aquela terra que me prende
Ao oonge aquela terra inimiga
Ao longe aquela gente que me entristece

O comboio caminha...
Tá quase, tá quase, tá quase (diz-me ele)

Mas o quase não chega!
O quase é isso mesmo; o quase que não acaba.

Quero a minha realização,
Quero a felicidade!
Quero sentir-me preenchido, feliz, concretizado...
Mas o quase infinito não me deixa.

Tá Quase...

Le Fruit *

C'est le fruit du pommier
Dans le verger, je vais la chercher
Après l'avoir cuillir, je peux découvrir
Qu'elle est belle physiquement.

Maintenant je vais la décrire:
Elle eut être de n'importe quel couleur
(jaunâtre, rouge ou verdâtre).

Et quel est son odeur?
Je ne sais pas comment le dire,
Mais je sais bien qu'elle et agréable.

Plus au moins ronde, le coeur
D'un boeuf c'est sa forme,
Et on imagine qu'elle est la vitalité
De cet animal déjà nommé.

Sa peau est de soie,
Son goût apaise la soif.
Elle peut être cousine de la pomme d'amour,
Puisque elles sont pareilles!

Elle est le fruit du péché originel,
Mais quand je la mange je me sens immortel.
On dit qu'elle renvoie à la pomme d'Adam,
Mais pour moi ça n'est pas evident
C'est plutôt noyau de pêche, un fruit sans péché.

Cellui-ci c'est mon fruit,
La pomme du pommier.

* Exercício sobre um fruto na aula de Francês III.

domingo, março 06, 2005

AutoBiografia *

Pedro Miguel Marques nasce a 1 de Fevereiro de 1983, na Chamusca.
A sua infância, pouco feliz, caracteriza todo o seu percurso pela Terra.
Filho de uma família pobre e com imensas dificuldades.
A esquizofrenia do seu pai, seu suicídio e o desprezo da mãe por Pedro fá-lo atravessar uma adolescência bastante triste e angustiada.
É com a doença da mãe (que o faz olhar a mãe como um mortal) que Pedro realmente aprende aprende a lutar na vida, desejando alcançar sempre os seus objectivos mesmo que vistos como utópicos pelos mais próximos.
Os mundos que ele constrói para si próprio leva-o a viver de uma forma um pouco incompreendida pelos outros.
Faz vários cursos, saciando assim o seu desejo de conhecer um pouco sobre todas as áreas.
Produz vários espectáculos, trabalha como actor e deixa alguns trabalos escritos, vindo a morrer de loucura, internado num hospício, com 80 anos.
O seu corpo ficou em Lisboa, onde ele sempre considerou pertencer.

* Exercício de apresentação no curso de representação no ARTEC.

sábado, março 05, 2005

Querer


Querer fugir sem saber para onde

Je ne suis pas de ce monde

Querer morrer ficando vivo

Criar um Mundo exclusivo

Querer combater o mar de gente

Mas é impossível ficar à frente

Querer matar e não amar

Vivir mi vida sin mas soñar

Querer ser feliz sem contratempos

Tudo me parece ser maus momentos